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Legislativo recebe Executivo e pipeiros para discutir a soltura de pipas em Itajaí
Câmara já trabalha uma nova legislação para regulamentar a prática.
#PraTodosVerem a imagem mostra vereadores, servidores, prefeito, vice e pipeiros reunidos em torno de uma mesa de madeira grande, em formato de retangular. Foto: Fabricia Prado / CVI
A Câmara de Vereadores de Itajaí realizou na manhã desta sexta-feira (21) uma reunião com o Executivo e praticantes de soltura de pipa, os chamados “pipeiros”, para discutir a prática segura desta atividade na cidade. A criação de um “pipódromo” e uma nova legislação foram algumas das alternativas discutidas.
Os pipeiros defenderam a prática como uma atividade esportiva e cultural e falaram dos aspectos econômicos da atividade, como a comercialização das pipas e outros materiais relacionados à modalidade. Eles explicaram que as atividades também incluem campanhas sociais. Os pipeiros buscam junto ao Município um local exclusivo para a soltura de pipas, o chamado “pipódromo”, onde seria possível, por exemplo, liberar o uso de cerol exclusivamente para a prática esportiva limitada a este espaço.
O prefeito Robison Coelho e o vice-prefeito Rubens Angioletti afirmaram que a preocupação primordial do Município é a segurança das pessoas. Robison destacou que está atento às discussões, mas que até que se tenha novas regras, a fiscalização da Prefeitura segue a Lei nº 3895/2003, que proíbe o uso do cerol: “Vamos buscar áreas adequadas que possibilitem a criação do um pipódromo, mas nossa prioridade são as vidas, então no momento a Guarda Municipal vai seguir e intensificar a fiscalização com base na lei que está vigente”, disse o prefeito.
A Secretaria Municipal de Assistência Social e Promoção da Cidadania e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) apresentaram a prévia de uma campanha de conscientização para a soltura de pipas sem cerol e em local adequado, que em breve será lançada pelo Município.
Três propostas sobre o tema tramitam no Legislativo
Atualmente, três projetos de lei sobre o tema tramitam no Legislativo Municipal, o PLO nº 36/2025, do vereador Pedrão Molleri (PL), o PLO nº 40/2025, do vereador Sandro Serpa (PSDB) e PLO nº 39/2025, da vereadora Liliane Fontenele (PL).
O vereador Pedrão Molleri, cujo projeto trata do regramento para a soltura, falou sobre os danos recorrentes causados pelas pipas com cerol e próximas a rede elétrica e mostrou um material recolhido pela Celesc com os cabos rompidos pelas linhas de pipas. De acordo com Pedrão, dados da Celesc apontam que 20% das quedas de energia na cidade são causadas pelas pipas. Em bairros como São Vicente e Cidade Nova esse percentual sobe para 33%.
Já o presidente da Casa, vereador Fernando Pegorini (PL), defendeu a criação de um pipódromo aliada a regras para a soltura e campanhas educativas: “Temos estas três propostas tramitando na Câmara e por meio da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) estamos empenhados para que os parlamentares analisem as propostas e cheguem a um consenso sobre o texto final, inclusive com a possibilidade de revisão da lei atual que está se mostrando ineficiente”, afirmou Pegorini.
O presidente da Câmara também orientou os pipeiros a formalizarem uma associação para que possam seguir com as atividades e eventos dentro da legalidade, além de assumir as responsabilidades pela prática e suas possíveis consequências.
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Imagens disponíveis na Galeria de Fotos.
Crédito: Fabricia Prado/CVI.
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Câmara de Vereadores de Itajaí
Secretaria de Comunicação e Promoção Social
(47) 3344-7100
www.cvi.sc.gov.br
www.facebook.com/camaraitajai
www.youtube.com/camaraitajai
www.instagram.com/camaraitajai
www.x.com/camaraitajai
Os pipeiros defenderam a prática como uma atividade esportiva e cultural e falaram dos aspectos econômicos da atividade, como a comercialização das pipas e outros materiais relacionados à modalidade. Eles explicaram que as atividades também incluem campanhas sociais. Os pipeiros buscam junto ao Município um local exclusivo para a soltura de pipas, o chamado “pipódromo”, onde seria possível, por exemplo, liberar o uso de cerol exclusivamente para a prática esportiva limitada a este espaço.
O prefeito Robison Coelho e o vice-prefeito Rubens Angioletti afirmaram que a preocupação primordial do Município é a segurança das pessoas. Robison destacou que está atento às discussões, mas que até que se tenha novas regras, a fiscalização da Prefeitura segue a Lei nº 3895/2003, que proíbe o uso do cerol: “Vamos buscar áreas adequadas que possibilitem a criação do um pipódromo, mas nossa prioridade são as vidas, então no momento a Guarda Municipal vai seguir e intensificar a fiscalização com base na lei que está vigente”, disse o prefeito.
A Secretaria Municipal de Assistência Social e Promoção da Cidadania e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) apresentaram a prévia de uma campanha de conscientização para a soltura de pipas sem cerol e em local adequado, que em breve será lançada pelo Município.
Três propostas sobre o tema tramitam no Legislativo
Atualmente, três projetos de lei sobre o tema tramitam no Legislativo Municipal, o PLO nº 36/2025, do vereador Pedrão Molleri (PL), o PLO nº 40/2025, do vereador Sandro Serpa (PSDB) e PLO nº 39/2025, da vereadora Liliane Fontenele (PL).
O vereador Pedrão Molleri, cujo projeto trata do regramento para a soltura, falou sobre os danos recorrentes causados pelas pipas com cerol e próximas a rede elétrica e mostrou um material recolhido pela Celesc com os cabos rompidos pelas linhas de pipas. De acordo com Pedrão, dados da Celesc apontam que 20% das quedas de energia na cidade são causadas pelas pipas. Em bairros como São Vicente e Cidade Nova esse percentual sobe para 33%.
Já o presidente da Casa, vereador Fernando Pegorini (PL), defendeu a criação de um pipódromo aliada a regras para a soltura e campanhas educativas: “Temos estas três propostas tramitando na Câmara e por meio da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) estamos empenhados para que os parlamentares analisem as propostas e cheguem a um consenso sobre o texto final, inclusive com a possibilidade de revisão da lei atual que está se mostrando ineficiente”, afirmou Pegorini.
O presidente da Câmara também orientou os pipeiros a formalizarem uma associação para que possam seguir com as atividades e eventos dentro da legalidade, além de assumir as responsabilidades pela prática e suas possíveis consequências.
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Imagens disponíveis na Galeria de Fotos.
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